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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Ouro de tolo (poema do fundo do mar)

Por Ana Chiara





O mundo se comporta

bem num dia,

mal no outro.




Anos setenta, momentos ficcionais,

sol tatuado no peito do astro do rock,

dói demais o olho.




Arar a onda brega

dos impossíveis

censos do fundo do mar.

Lulas, siris, dragões, animais

de invenção,

ouriços espetam a garganta.




A poesia deste instante, querido poeta, põe a mochila nas costas,

viaja.






06/10/10

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