por Marcelo Santos
Rude o destino dos que padecem,
Quando dores tomam o corpo são
Tudo é nuvem sonhada, noites crescem
Um sopro na alma em suspensão
A carne é uma ilha tombada
Onde a nau tonta quebra represa,
Faz cercos com a esquadra armada
Na tão visada terra em surpresa
Dá-se espera, luta, agonia
Ao sinal e visão do grande medo
Suores no desperto vigilante
Mas eis que ressurgido e uivante
Meu corpo de tal querela bem cedo
Traz a dor virada em alegria.
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